quarta-feira, novembro 02, 2005

Meu feriado...

Não por falta do que fazer, mas por falta de paciência para fazer, resolvi vasculhar o Orkut e acabei achando uns links interessantes na comunidade "Cultura Inútil".

Sobre Geoge W. Bush e a Guerra do Iraque
Link 1: O endereço é grande demais, então clique aqui

Lembra do Código Morse ?
http://morsecode.scphillips.com

segunda-feira, outubro 31, 2005

O livro só pode ser lido?

Quando pensasse em livros logo nos vem à mente a leitura, como se esta fosse a única forma de conhecer o conteúdo de uma publicação. Isto se deve ao fato de que a visão é para a maioria das pessoas o sentido dominante e isto as faz pensar que só através dela podemos tomar conhecimento do que nos cerca, relegando os demais sentidos a papeis secundários.
A leitura é sem dúvida a principal forma de conhecer o conteúdo de uma obra, porém não a única. Os livros também podem ser ouvidos e sentidos. Estes podem ser texturizados, em braile ou em áudio.
Os livros em áudio têm se tornado cada vez mais comuns sendo responsáveis por tornar possível o contato com o mundo literário em uma sociedade na qual as pessoas vivem com pressa e sem tempo.
Os livros em CD podem ser ouvidos nos mais diversos lugares e por não ser necessário o uso da visão são ideais para grandes engarrafamentos e viagens longas por vias esburacadas. São na verdade cômodos e representam uma volta ao passado, quando alguém era responsável por contar-nos o que estava escrito.
Livros em formatos de áudio são apenas alternativas aos livros convencionais e não substitutos para estes, já que nada se compara ao contato com o papel, boas ilustrações e encadernação.

Bosansko Srce, Bosanska duša!

Esta é a primeira frase na minha apresentação no Orkut, mas o que vem a ser isto?
Para muitos são apenas quatro palavras em um idioma desconhecido, para outros é algo que pode ser traduzido literalmente, mas para mim e para os meus é muito mais do que simplesmente isto.
Bosansko Srce, Bosanska duša é na verdade uma declaração de amor eterno e incondicional, de um pertencer e identifica-se mesmo quando longe e sem nunca efetivamente ter feito parte.
É querer estar e querer ser, mesmo sendo isto impossível ou improvável. É querer buscar-se, tentar encontra-se nos lugares que não se conhece, identificar-se com estranhos que vão nas ruas de uma cidade distante; perder-se, encontra-se e reconhecer-se lá.
É entregar-se ao desconhecido, é idealizá-lo e pouco preocupar-se com sua real face. É não querer enxergar as cicatrizes que vão nas almas e que também tornam-se palpáveis.
Bosansko Srce, Bosanska duša pode ser e talvez seja mesmo um fado. Um fado lavado que se carrega n’alma, como um karma, um destino, uma cruz. Um fado sem guitarra, mas com o mesmo gosto de sal e cheiro de cravo.
Com todos os elementos do Fado do Fados, um pouco de “amor, ciúme, cinza e lume, dor e pecado” com tudo aquilo que existe e tudo o que é triste.
Bosansko Srce, Bosanska duša é o meu fado. Cada um leva consigo um fado, e este é o meu.
Se não entendeu, não procure a tradução das palavras, procure saber o que é o fado e sinta o fado, o fado rasgado, o Fado dos Fados.

Diga SIM ao empalamento

Mais um dia e mais dezenas de casos de estupro ocorridos em Salvador. Porém apenas uma pequena parcela destes é levada ao conhecimento do público através da mídia; a grande maioria passa despercebida e não embrulha os nossos estômagos sensíveis com detalhes revoltantes.
Na maioria dos casos, as vítimas são adolescentes ou jovens que nunca haviam tido contato com o agressor e a ocorrência desses crimes se dá principalmente no início da manhã e nas primeiras horas da noite. O estuprador é quase sempre portador de alguma psicopatia, possui antecedentes e escolhe as vítimas de acordo com critérios geográficos ou traços físicos.
O agressor tende a ser violento e inadequado ao convívio em sociedade, além de menosprezar a mulher, ele jamais se arrepende dos crimes que cometeu. O comportamento e o modo de ação de um estuprador é semelhante ao de um assassino em série, por isto, jamais deveria ser reintegrado à sociedade.
Em casos de estupro, as lesões corporais da vítima somadas ao DNA do suposto estuprador presente no sêmen e sob as unhas da mesma (como conseqüência de luta ou reação) são provas irrefutáveis do crime, e mais do que suficiente para a condenação do acusado, uma vez que o DNA é diferente em cada indivíduo e tal crime não costuma a ser forjado, por causa dos danos emocionais que acarreta para a mulher.
A vítima nunca se recupera plenamente e terá provavelmente sua vida sexual comprometida, além de tornar-se predisposta a sofrer de distúrbios psicológicos decorrentes da experiência, tais como: stress pós-traumático, depressão, tendências suicidas, transtorno obsessivo compulsivo, dentre outros. Além de possivelmente contrair doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS.
A punição para o estupro e varia entre 04 e 10 anos de prisão, o que em comparação aos danos causados à vítima é branda e incoerente. Então o que fazer com estupradores? Há quem defenda a prisão perpétua, porém defendo a pena máxima: a pena capital. Porém não nas formas empregadas nos Estados Unidos: cadeira elétrica e injeção letal. Defendo algo um pouco menos tecnológico e que provou sua eficácia na história.
Defendo o empalamento. Sim, o empalamento! Esta punição foi largamente utilizada na Romênia medieval por Vlad Tepes IV da Valáquia, o homem que deu origem ao lendário Conde Drácula.
O empalamenteo consiste em atravessar a vítima com uma estaca de madeira ou de ferro e espetada no chão para que ela agonize até a morte, enquanto sofre de hemorragia interna, laceração de tecidos e septicemia.
Claro que nos dias atuais tal punição é impossível de ser posta em prática, porém parece ser a única semelhante em crueldade ao ato de um estuprador.

quinta-feira, junho 30, 2005

Brasil: o país dos impostos

Você é mora no Brasil, tem casa própria, carro, linha telefônica, conta corrente e faz compras? Olha só o que você paga.

Á União:
Imposto de Renda – se você é assalariado acaba funcionando como Imposto sobre o Salário...
CPMF - melhor mudar a sigla porque de provisória não tem nada! Dizem que é destinada para o Fundo Nacional de Saúde e Fundo de Combate a Pobreza. A alíquota é de 0,38% e incide nas operações que representem “circulação escritural ou física de moeda, e de que resulte ou não transferência da titularidade dos mesmos valores, créditos e direitos . Ex: o lançamento a débito, por instituição financeira, em contas correntes de depósito, em contas correntes de empréstimo, em contas de depósito de poupança, de depósito judicial, o lançamento a crédito, por instituição financeira, em contas correntes que apresentem saldo negativo, etc.” (Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/CPMF) . Então se você fez uma transferência no valor de R$100,00, você pagará R$0,38 de CPMF. Parece pouco? Lembre-se da quantidade de transações bancárias que são efetuadas todos os dias e nos montantes com mais de 5 dígitos.

Ao Estado:
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – Adquiriu alguma mercadoria ou contratou algum serviço? PAGOU! Se você tem uma linha telefônica 27% do que você paga é ICMS.
IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – é destinado à qualquer finalidade social. (Sei...), junto com ele você paga também o DPVAT que é um seguro obrigatório cuja finalidade é indenizar as vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre. (Sabia?) [Informe-se: http://www.dpvatseguro.com.br]

Ao Município:
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – Você é autônomo? Então PAGA!

Achou que é só isso? Enganou-se!

Lembre-se que em tudo que você compra ou contrata os impostos estão embutidos.

Não se esqueças das TAXAS!
Taxa de Coleta de Lixo
Taxa de Combate a Incêndios
Taxa de Conservação e Limpeza Pública
Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
Taxa de Esgoto
E dezenas de outras...


Acabou? Que nada! Ainda tem as contribuições.

Trabalhistas (INSS, FGTS, PIS/PASEP)
Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, CRQ, etc)
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação"
Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002
Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001
Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.)
Contribuições de melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc


AGORA ACABOU? Vai sonhando....

A lista completa (será?) está disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_impostos_brasileiros



OPA! Novos impostos estão sendo criados!

domingo, junho 26, 2005

10% OFF, 20% OFF, 30% OFF, 50% OFF

Quem não já viu estas frases nas vitrines das lojas? E quem já se perguntou qual o motivo disto? Todos sabemos que o inglês está presente no nosso dia-a-dia e que fugir dele é impossível. Mas qual o motivo para a utilização de frases em outro idioma quando temos uma palavra que surte o mesmo efeito?
Existem diversas explicações, como: americanização, modismo, lei do menor esforço e a mais plausível de todas – a exclusão de pessoas que não se enquadrem no perfil dos consumidores de um determinado produto.
As plaquetas com x % OFF são mais comuns nas ditas lojas de grife, cujos consumidores pertencem às abastadas classes A e B, os quais dispõem de fácil acesso a cursos de idiomas e jamais se sentiriam intimidados por frases em uma língua estrangeira. Por outro lado, estas plaquetas exprimem a seguinte mensagem às demais classes: “Se você não teve dinheiro para estudar inglês, então não tem dinheiro para comprar os nossos produtos. Procure a loja popular mais próxima!”
Entretanto, lojas com preços mais accessíveis passaram a utilizar as tais frases com OFF, provavelmente por simples questão de imitação ou porque é “bonitinho” ter a vitrine cheia de informações em inglês. Em tempos de América .... até que é bem provável.
Não sou totalmente contra a utilização de palavras em outros idiomas, já que existem situações em que elas têm que ser empregadas, seja por falta de uma similar em português ou por já estarem enraizadas no vocabulário corrente.
Para concluir, deixo a indagação que lancei no início: qual razão de ser do OFF em terras brasileiras, se temos a palavra DESCONTO, que é amplamente conhecida ?

Outras palavras:
*Merger = forma aportuguesada do verbo to merge à fundir
*Printar = forma aportuguesada de Print àImprimir

domingo, maio 29, 2005

Eu não falo minguchês!

Oie amiguxxx! Axu que neim deu pa sinti saudadiss, naum eh? O meu picu criativo xta uma coisa de loco! Ax vexes xou axim mexmo. Ixcrevo muito .... Xera ki algueim conxegue intendeh exa porcaria? Naum pexoas normais, soh us miguxos!
Só depois de árdua pesquisa consegui escrever o parágrafo acima em minguchês. Mas o que é o minguchês? É um pseudodialeto utilizado na Internet por adolescentes brasileiros com síndrome de Xuxa . Qual a sua razão de existir? Nenhuma!
O pior disto tudo é que tem até professor de PORTUGUÊS defendendo tais aberrações. Segundo eles, o minguchês “reabilitou a escrita”. Mas penso que se é para escrever “axim”, melhor não escrever, ao menos as pessoas normais não são obrigadas a decifrar tal bizarro dialeto.
Graças ao amplo uso do minguchês as aberrações ortográficas extrapolaram a Internet e ameaçam invadir de vez o mundo acadêmico. Diversas vezes li em trabalhos de colegas meus de faculdade os famigerados “naum”, “eh”, “pq” “intendaum” “istrangeiro” . Será que alguém ainda acha que o minguchês é uma fase?
As abreviações ainda são aceitáveis, pois tornam o bate-papo eletrônico mais rápido. Mas qual é o motivo do acréscimo de letras? Por que escrever “naum” (4 letras) ao invés de “não” (3 letras) e trocar “é” (1 letra) por “eh” (2 letras) ?
Não existe desculpa para o não uso dos acentos gráficos. Se fosse no tempo da Telnet e dos arcaicos scripts de IRC (primeiros programas de bate-papo) ainda haveria uma desculpa, pois eles eram feitos por “gringos” e para “gringos” não sendo possível o uso de acento agudo, til e circunflexo.
Existe quem argumente que esta forma de escrita baseia-se nos sons, para estes deixo a seguinte mensagem: “PUT A KEEP A REAL”!
Tudo bem, eu admito, meu português é tosco. Não aprendi nada nas aulas de “decoreba” gramatical, mas ao menos me esforço e não cometo erros por querer. Além do mais, rezo todo dia pela alma do pobre Camões!
Fica aqui a minha mais recente campanha: acenda uma vela pela paz da alma de Camões!

Buá, buá, buá! A culpa é de Portugal!

Raios, raios, raios! Por que temos que culpar os outros por nossas desgraças fruto dos nossos erros? O velho discurso de que a culpa pela situação lastimável do Brasil é de Portugal já “torrou” minha paciência.
O discurso manjado que todo aluno de primário ouviu do professor de história e repete como um papagaio já durou tempo demais. Está na hora de parar de repetir bobagens e encarar os fatos.
Não nego que o sistema de colonização imposto ao Brasil pela metrópole da Península Ibérica atrasou o desenvolvimento do país, mas este não é nem de longe o verdadeiro motivo do estagnação brasileira.
Vamos então analisar os fatos: todos os países das Américas foram colônias, assim como os africanos e a maioria dos asiáticos. Todos foram explorados. Mas o Brasil é um dos poucos que ainda atrela toda a sua desgraça a colonização que sofreu.
Os absurdos são inúmeros, mas o pior de todos se refere ao ouro. Segundo os “queixistas” de plantão, o nosso ouro foi embarcado em caravelas para Portugal em quantidades inimagináveis, explorado quase até a escassez. Faz-me rir! Por que então será que a Vale do Rio Doce ainda fatura bilhões com esse precioso metal? Será ele fruto de terras estrangeiras? Será ele alienígena? Claro que não! É dos solos brasileiros! Mas Portugal não tinha ficado com tudo?
Digo-lhes uma coisa, se Portugal tivesse mesmo retirado todo o ouro que dizem, seria o país mais rico da Europa, e todo português teria uma quantidade fabulosa de ouro, de fazer inveja aos grandes magnatas do oriente. Ué??? Cadê meu ouro???
Queixas, queixas, queixas.... Isso cansa, sabiam? Será que avisaram aos queixoso do nosso Brasil varonil que alguns países da América do Sul chegaram a desenvolverem-se? Pois é, o Paraguai, se não fosse pela “ajudinha” dos hermanos argentinos, brasileiros e uruguaios poderia ser hoje uma grande potência da América Latina e não o reino da pirataria e falsificação grosseira.
Los trés hermanos puseram por terra o Paraguai, acabaram com qualquer chance de desenvolvimento daquele país que vinha se tornando um exemplo a ser seguido. Opa! Desenvolvimento...exemplo....Paraguai??? Não foi também ele uma colônia?
A história está repleta de países que apesar das travas impostas pela destruição da guerra, pobreza e falta quase total de recursos acabaram se reerguendo, vide Finlândia e Japão. Entretanto, a diferença está principalmente na ação, coisa rara no Brasil. Não mencionando o investimento maciço em educação.

O que há de errado em prosperar?

A cada dia que passa tenho mais certeza de que o país está fadado a um fracasso retumbante de proporções continentais, como gostam de dizer os ufanistas. Impressiona-me a cultura da mediocridade, a tão famigerada “mediocrácia” e o socialismo papo-furado de botequim.
No Brasil, prosperar soa quase como um palavrão, um verdadeiro insulto ao ideal de mediocridade perpétua. Estudar e ler são verdadeiras heresias passíveis de condenação à morte na fogueira.
Muito me intriga o compromisso brasileiro para com a mediocridade e o comodismo. Por mais que eu tente entender não consigo compreender o porquê de certas declarações absurdas dadas por uma suposta nata intelectual.
Anda e vira me deparo com disparates que me causam grande preocupação com o futuro do país. Estes dias, vasculhando o Orkut, deparei-me com um tópico no qual o autor indagava sobre a razão das pessoas de classes financeiramente privilegiadas optarem por colocar seus filhos em instituições de ensino particular durante o Ensino Fundamental e Médio e depois preferirem que os mesmos façam o curso Superior em uma Universidade Federal ou Estadual.
Será que a resposta não parece obvia ou o meu raciocínio é um pouquinho mais rápido do que o normal? Então, como diria Jackie, vamos por partes... Todo e qualquer brasileiro que pague seus impostos, paga também pelo ensino público, porém sabe-se muito bem que este está extremamente sucateado e beira a ineficiência total. Sendo assim, qualquer pessoa em sã consciência e com condições financeiras para pagar por um ensino melhor vai optar por colocar os filhos em escolas particulares, mesmo pagando duas vezes pelo mesmo tipo de serviço.
Já o Ensino Superior Público, por um milagre, ainda mantém uma certa qualidade, apesar de todas as tentativas de colocá-lo no mesmo patamar do Ensino Básico. Então, neste caso, por que pagar duas vezes?
Ora, ora, ora... Alguém pode me explicar o que há de errado em querer fornecer uma educação de qualidade aos filhos? Opa, essa juro que não entendi! Ah, já sei... mais uma vez é o culto à mediocridade, não é? Cujo primeiro e mais importante mandamento é: “Não prospere, mantenha-se na ignorância!” Agora, acho que entendi!
Então, concluindo...o correto é estagnar-se! Viva! Viva! Viva a mediocridade!!!

quinta-feira, maio 12, 2005